segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
DESPERTAR É PRECISO - NO CAMINHO COM MAIAKOVSKI
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NO CAMINHO COM MAIAKOVSKI
Por Eduardo Alves da Costa
[...] Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim,
E não dizemos nada.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores, matam nosso cão,
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
O poeta Eduardo Alves da Costa garante que Maiakovski nada tem a ver com o tema: "Durante mais de 30 anos acreditaram que o poema era dele. O poema saiu em jornais universitários, nos anos 70, com crédito para Maiakovski. Fizeram até camisetas na época das Diretas - Já. Virou símbolo da luta contra o regime militar. O psicanalista Roberto Freire incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo Maiakovski e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakovski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema”.
CAMPANHA DA DENGUE/CHICUNGUNHA - Verão 2015
Verão 2015 chegando |
CAMPANHA DA DENGUE E CHICUNGUNHA
VERÃO 2015
Faça Parte, faça sua parte
Faça Parte, faça sua parte
Chicungunha é um aportuguesamento de chikungunya, o nome da doença na língua maconde, um dos idiomas oficiais da Tanzânia, onde foi documentada a primeira epidemia da doença em 1953. O termo provém da raiz verbal kungunyala, e significa "tornar-se dobrado ou contorcido", em referência à aparência curvada dos pacientes, motivada pelas intensas dores articulares e musculares, características da doença.
Os sintomas da febre chicungunha são característicos de uma virose. Os sintomas iniciais são febre acima de 39º, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele.
O período de verão é uma época de muita alerta. Estamos entrando no período crítico no que se refere à transmissão de dengue e Chicungunha . A temperatura mais elevada, chuvas, o período de férias, podem favorecer a proliferação do vetor transmissor da dengue e Chicungunha , o mosquito Aedes aegypti. Por isso é muito importante que a população participe dessa luta.
A população já conhece bem os principais modos de evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e Chicungunha . Cada um tem que fazer parte, fazer sua parte, pois em 90% dos casos, o foco do mosquito está dentro das residências.
O ideal é que cada cidadão/ã faça parte, faça sua parte com cuidados simples, e se junte nessa luta contra a dengue/Chicungunha e preservar a saúde de todos.
É interessante ressaltar que a Chicungunha , diferentemente da dengue, por exemplo, doença viral transmitida pelos mesmos vetores, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre 6 meses e 1 ano
BERTOLD BRECHT - Precisamos de você
Aprende
- lê nos olhos, lê nos olhos -
- lê nos olhos, lê nos olhos -
aprende a ler jornais,
aprende: a verdade
pensa com tua cabeça.
aprende: a verdade
pensa com tua cabeça.
Faça perguntas sem medo
não te convenças sozinho
mas veja com teus olhos.
Se não descobriu por si
na verdade não descobriu.
Confere tudo ponto por ponto
- afinal você faz parte de tudo,
- afinal você faz parte de tudo,
também vai no barco,
“aí pagar o pato,
vai pegar no leme um dia”.
vai pegar no leme um dia”.
Aponte o dedo,
pergunta que é isso?
Como foi parar aí?
Por quê?
pergunta que é isso?
Como foi parar aí?
Por quê?
Você faz parte de tudo.
Aprende,
não perde nada das discussões,
do silêncio.
não perde nada das discussões,
do silêncio.
Esteja sempre aprendendo
por nós e por você.
Você não será ouvinte
diante da discussão,
não será cogumelo
de sombras e bastidores,
não será cenário
para nossa ação!
OUVIDORIA DO SUS - DISQUE 136 (Brasília)
BERTOLD BRECHT - Depois de Maiakovski…
Depois de Maiakovski…
Primeiro levaram os negros.
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários.
Mas não me importei com isso.
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso.
Porque não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados.
Mas como tenho meu emprego.
Também não me importei.
Agora estão me levando.
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém.
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht (1898 – 1956)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
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