quarta-feira, 29 de julho de 2015

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM - CUIDADOS NA AVALIAÇÃO E NO DIAGNÓSTICO


CUIDADOS NA AVALIAÇÃO E NO DIAGNÓSTICO
 Gilmar de Oliveira   
  
"Ele é preguiçoso, não tem vontade para nada,
                                         não aprende porque não quer."
“Precisa cobrar mais, só faz com acompanhamento”.

As frases acima são as que mais ouço quando vou às escolas, ouvir dos professores sobre o rendimento e o comportamento de meus pacientes. Estas e muitas outras, com pequenas diferenças de expressão (não de conteúdo), expressam inevitavelmente dois pontos cruciais:


1) O  comportamento apático ou desafiador do aluno causa irritação e stress ao professor (e diretor).
2) O professor e a escola em geral não sabem qual a forma adequada de agir (se é que existe uma) frente a alunos que não apresentam bom rendimento e ficam apáticos ou inertes frente aos conteúdos, por ser diferentes dentro e fora de sala.



O discurso da imensa maioria dos professores brasileiros é de que o aluno é responsável por sua aprendizagem. Em seguida a responsabilidade pela boa ou má aprendizagem é dos pais (família), após vem os professores, seguidos da didática e da estrutura da escola*.  Os alunos são os culpados, portanto. Algo torto assim.


Claro, é mais simples achar culpados. Nossas escolas têm profissionais dedicados e esforçados, mas despreparados, para as dificuldades de aprendizagem.

O motivo maior do erro de diagnóstico, que torna o aluno culpado da não aprendizagem escolar, advém da falta de qualidade e do preparo técnico que os professores receberam durante a faculdade. E o professor, frente a um comportamento apático ou indisciplinado é induzido a uma falsa impressão de que o aluno pode melhorar sozinho. Que aprende se quiser.



O aluno com preguiça, apatia ou agressividade está sofrendo! Preguiça não é causa, é sintoma! Reconhecer o sintoma e achar a  causa  é  obrigação  da família,  com orientação de equipe multidisciplinar e da escola.



Enquanto isso, na faculdade, apresentações de Teorias Epistemológicas tomam o lugar de treinamentos de manejo didático e formas de lidar e lidar com dificuldades de aprendizagem.




SOLICITE - GRÁTIS:
e-mail: observatoriosocialjequie@gmail.com
CARTILHAS, MATERIAIS E ORIENTAÇÕES:
Dificuldades de Aprendizagem
Dislexia
TDAH - Cartilha (para Pais)
TDAH - Cartilha (para Educadores)
OBSERVATÓRIO Ação SOCIAL - Jequié
Núcleo de Apoio as Dificuldades de Aprendizagem





DROGAS - NÃO FECHE OS OLHOS














SEMANA DO MOTOCICLISTA





 

















NOTIFICADOS 115 casos da Síndrome Guillain-Barré na Bahia


 Para enfrentar o número crescente da doença, a Sesab montou uma estratégia que envolve diversos profissionais.

O número de casos confirmados da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) na Bahia subiu para 53 casos. A informação está no boletim da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) desta sexta-feira (24).


Até essa sexta, foram notificados na Bahia 115 casos da síndrome. Desses, 53 foram confirmados, sendo que 49 tinham histórico de doença exantemática e quatro não. Desses confirmados, os municípios com o maior número de casos são Salvador (38),


Como a Síndrome de Guillain-Barré não é de notificação compulsória, não há informações exatas sobre a quantidade de casos confirmados da doença em anos anteriores. No entanto, pelo cenário que se desenhou este ano, os profissionais dos hospitais dizem que o número de atendimentos de casos é muito maior do que em outros anos, relata a superintendente de Vigilância e Proteção à Saúde da Bahia, Ita de Cácia. 


O Ministério da Saúde auxilia a Bahia com o envio de imunoglobulina, utilizada no tratamento da SGB. Em junho, foram enviadas 300 unidades e, conforme Ita, o estado deve receber, em breve, mais 1.000 ampolas do medicamento.

 A síndrome é considerada uma doença neurológica rara. Ela provoca fraqueza muscular e pode gerar paralisia em membros do corpo. De acordo com a superintendente, as constatações da investigação epidemiológica da síndrome levam os profissionais da saúde a relacioná-la a doenças causadas por vírus, especialmente dengue, chikungunya e Zika vírus.


Autoridades da área de saúde reconhecem que o estado da Bahia vive uma tríplice epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, febre chikungunya e zika.


"Estamos enfrentando atualmente uma tríplice epidemia", disse ela, e explicou que normalmente, quando há tantas pessoas submetidas a um processo infeccioso, o desenvolvimento de um sintoma neurológico nelas fica mais propício, por causa da baixa imunidade. A Guillain-Barré é um desses sintomas, acrescentou a superintendente.


O boletim da Sesab constata que dos 53 casos confirmados, 49 ocorreram em pessoas que já tiveram alguma doença exantemática (que causa vermelhidão na pele, a exemplo das três transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti).


 Segundo especialistas, os pacientes apresentam fraqueza muscular que normalmente começa nos membros inferiores e vai ascendendo, podendo chegar às vias respiratórias, o que complica o quadro e o infectado precisa de auxílio de equipamentos para respirar.

Fonte: CORREIO DA BAHIA 24 horas