Para enfrentar o número crescente da doença, a Sesab montou uma estratégia que envolve diversos profissionais.
O número de casos confirmados da Síndrome de Guillain-Barré
(SGB) na Bahia subiu para 53 casos. A informação está no boletim da Secretaria
Estadual da Saúde (Sesab) desta sexta-feira (24).
Até essa sexta, foram notificados na Bahia 115 casos da
síndrome. Desses, 53 foram confirmados, sendo que 49 tinham histórico de doença
exantemática e quatro não. Desses confirmados, os municípios com o maior número
de casos são Salvador (38),
Como a Síndrome de Guillain-Barré não é de notificação
compulsória, não há informações exatas sobre a quantidade de casos confirmados
da doença em anos anteriores. No entanto, pelo cenário que se desenhou este
ano, os profissionais dos hospitais dizem que o número de atendimentos de casos
é muito maior do que em outros anos, relata a superintendente de Vigilância e
Proteção à Saúde da Bahia, Ita de Cácia.
O Ministério da Saúde auxilia a Bahia com o envio de
imunoglobulina, utilizada no tratamento da SGB. Em junho, foram enviadas 300
unidades e, conforme Ita, o estado deve receber, em breve, mais 1.000 ampolas
do medicamento.
Autoridades da área de saúde reconhecem que o estado da Bahia vive uma tríplice epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, febre chikungunya e zika.
"Estamos enfrentando atualmente uma tríplice
epidemia", disse ela, e explicou que normalmente, quando há tantas pessoas
submetidas a um processo infeccioso, o desenvolvimento de um sintoma
neurológico nelas fica mais propício, por causa da baixa imunidade. A
Guillain-Barré é um desses sintomas, acrescentou a superintendente.
O boletim da Sesab constata que dos 53 casos confirmados, 49
ocorreram em pessoas que já tiveram alguma doença exantemática (que causa
vermelhidão na pele, a exemplo das três transmitidas pelo mosquito Aedes
aegypti).
Fonte: CORREIO DA BAHIA 24 horas
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