quarta-feira, 28 de junho de 2017

HELEN KELLER – CEGA? SURDA?


Helen Keller foi uma escritora, jornalista, conferencista e ativista social. Em 1904 graduou-se  bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno. Passava a maior parte de seu tempo lendo. Seus livros favoritos foram a Bíblia e volumes de poesia e filosofia. Entre 1946 e 1957, visitou 35 países em cinco continentes. Falava 4 idiomas: francês, alemão, latim (além do inglês).

São dela estas palavras: 
-"A ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, 
mas não achou ainda remédio para o pior de todos: 
a apatia dos seres humanos."

-“Evitar o perigo não é, a longo prazo, 
mais seguro do que se expor a ele. 
A vida é uma aventura ousada ou não é nada.”

-"Podemos fazer tudo que quisermos se formos perseverantes."

A vida de Helen Adams Keller (1880-1968) é a história de uma criança que aos dezoito meses de idade ficou cega e surda e de sua luta árdua e vitoriosa para integrar-se na sociedade, tornando-se além de célebre escritora, jornalista, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo trabalho incessante que desenvolveu para o bem-estar das pessoas com deficiências.

Nasceu nos Estados Unidos em 27 de junho de 1880, Alabama - 
Crescendo sem grande acompanhamento até aos sete anos, Anne Sullivan, uma professora de vinte e um anos, foi morar em sua casa para ensiná-la. 

Até a chegada da professora, Helen Keller ainda não falava e não compreendia o significado das coisas. Anne Sullivan assumiu a tarefa de ensinar Helen Keller e para isso necessitou de muita coragem e persistência. Esse encontro é contado na peça, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan.

Além de aprender a ler, escrever e falar, Helen Keller demonstrou também excepcional eficiência no estudo das disciplinas do currículo regular. Antes de formar-se, ela fez sua estréia na literatura escrevendo a sua autobiografia "A História de Minha Vida", publicada em 1902, e em seguida no jornalismo, com uma série de artigos no "Ladies Home Journal". A partir dessa data, não parou mais de escrever. 

Em seus trabalhos literários, Helen usava a máquina de datilografia Braille preparando os manuscritos e depois os copiava numa máquina de datilografia comum. Seus livros foram transcritos em várias línguas. Em 1954, a "História da minha vida", após cinqüenta anos de sua publicação como livro, foi traduzido em cinqüenta línguas.

Helen Keller foi, por si mesma, uma grande obra de educação, pois se dedicou ao trabalho para o bem-estar das pessoas cegas e surdo-cegas, influenciando na criação de legislação e serviços especializados. Faleceu em 01 de junho de 1968, algumas semanas antes de completar 88 anos.



        

27 DE JUNHO - DIA INTERNACIONAL DO SURDOCEGO!


A data faz referência ao nascimento de Helen Keller uma escritora e ativista social americana. Foi a primeira pessoa surdocega a conquistar o bacharelado. Com a inestimável ajuda de sua incansável professora Anne Sullivan, mostrou ao mundo as imensas possibilidades do ser humano transpassar barreiras.

Imagem: Uma pessoa segura a mão de outra pessoa fazendo um alfabeto manual na palma de sua mão. Com o texto: Dia Internacional do Surdocego - 27 de junho.



domingo, 18 de junho de 2017

UM GRITO DE SOCORRO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, PELO DIREITO A ACESSIBILIDADE


Em nossa visita à Sede da ADEFIJ (Associação dos Deficientes Físicos de Jequié e Amigos), conhecemos um pouco da realidade de um deficiente físico na cidade de Jequié, tivemos a oportunidade de conhecer algumas incongruências na cidade de Jequié no que diz respeito à acessibilidade e alguns pontos críticos. 
Um local cedido pela Prefeitura e em processo de adequação às deficiências pelos próprios associados e diretoria. A Rua da ADEFIJ, situada no centro da cidade, é uma Rua que para cadeirantes transitarem é uma missão complicada, dois postes na calçada, um em cada extremidade da via, impossibilitando a locomoção, então nos sobra a Rua como maneira de locomoção, tampouco é uma maneira fácil, com inúmeros buracos e asfaltada de maneira incorreta, o asfalto é concentrado na faixa central da rua deixando assim dois leves declives em direção as calçadas, a rampa de acesso à ADEFIJ não atende os requisitos e há um buraco logo na frente da rampa o que complica ainda mais a entrada de cadeirantes à uma associação destinada a esse público, quando não estacionam veículos na rampa de entrada. 
As soluções são simples, a adequação do local é viável, mas necessita de apoio da Prefeitura, o banheiro e a entrada são os locais mais necessitados e com um engenheiro civil a planta do local será feita sem maiores problemas.
Notamos que a nossa visita evidenciou a falta de atenção da sociedade para com nossas Pessoas com Deficiência, não só pessoas em cadeiras de roda, mas toda e qualquer deficiência. Jequié ainda tem muito que melhorar. Ruas extremamente esburacadas em áreas movimentadas da Cidade, faixas de pedestres inexistentes, desrespeito as rampas para cadeirantes, falta de fiscalização, condutores que não respeitam sinais e devido a falta da faixa, negligenciam a demarcação e os pedestres que por elas transitam.
Essa visita foi para nosso grupo, um despertar pra nossa atenção, nós como futuros engenheiros temos de ser sensíveis a essa questão, pois de acordo com o IBGE há aproximadamente 46 milhões de brasileiros que possuem alguma deficiência e o Engenheiro Civil tem o papel de atender a todos sem restrições, sendo assim um profissional fundamental na sociedade, principalmente para as Pessoas com Deficiência.
Alunos do Curso de Engenharia – FTC Jequié