sábado, 28 de dezembro de 2013

HELEN KELLER – CEGA, SURDA?



HELEN KELLER – CEGA, SURDA?

Helen Keller foi uma escritora, jornalista, conferencista e ativista social. Em 1904 graduou-se  bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a agraciou com o prêmio Destaque a Aluno. Passava a maior parte de seu tempo lendo. Seus livros favoritos foram a Bíblia e volumes de poesia e filosofia. Entre 1946 e 1957, visitou 35 países em cinco continentes. Falava 4 idiomas: francês, alemão, latim (além do inglês).

São dela estas palavras: 
-"A ciência poderá ter encontrado a cura para a maioria dos males, 
mas não achou ainda remédio para o pior de todos: a apatia dos seres humanos."
-“Evitar o perigo não é, a longo prazo, mais seguro do que se expor a ele. 
A vida é uma aventura ousada ou não é nada.”
-"Podemos fazer tudo que quisermos se formos perseverantes."

A vida de Helen Adams Keller (1880-1968) é a história de uma criança que aos dezoito meses de idade ficou cega e surda e de sua luta árdua e vitoriosa para integrar-se na sociedade, tornando-se além de célebre escritora, jornalista, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo trabalho incessante que desenvolveu para o bem-estar das pessoas com deficiências.

Nasceu nos Estados Unidos em 27 de junho de 1880, Alabama - 
Crescendo sem grande acompanhamento até aos sete anos, Anne Sullivan, uma professora de vinte e um anos, foi morar em sua casa para ensiná-la. 

Até a chegada da professora, Helen Keller ainda não falava e não compreendia o significado das coisas. Anne Sullivan assumiu a tarefa de ensinar Helen Keller e para isso necessitou de muita coragem e persistência. Esse encontro é contado na peça, que virou o filme O Milagre de Anne Sullivan.

Além de aprender a ler, escrever e falar, Helen Keller demonstrou também excepcional eficiência no estudo das disciplinas do currículo regular. Antes de formar-se, ela fez sua estréia na literatura escrevendo a sua autobiografia "A História de Minha Vida", publicada em 1902, e em seguida no jornalismo, com uma série de artigos no "Ladies Home Journal". A partir dessa data, não parou mais de escrever. 

Em seus trabalhos literários, Helen usava a máquina de datilografia Braille preparando os manuscritos e depois os copiava numa máquina de datilografia comum. Seus livros foram transcritos em várias línguas. Em 1954, a "História da minha vida", após cinqüenta anos de sua publicação como livro, foi traduzido em cinqüenta línguas.
 
Helen Keller foi, por si mesma, uma grande obra de educação, pois se dedicou ao trabalho para o bem-estar das pessoas cegas e surdo-cegas, influenciando na criação de legislação e serviços especializados. Faleceu em 01 de junho de 1968, algumas semanas antes de completar 88 anos.

        

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